Chegou o Boletim da Biblioteca

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Hora do Conto: uma pausa para saborear a leitura

Por entre a azáfama do quotidiano escolar, os momentos de leitura sem imperativos trazem descontração e despertam para a beleza de obras que mercem todo o destaque.

É o caso de O cavalinho de pau do Menino Jesus, de Manuel António Pina, uma história em que Amor e Humor se entrelaçam para recontar o episódio da adoração do Menino pelos Magos. Pela mão do autor, acompanhamos uma nova personagem ao estábulo onde nasceu Jesus: o Pai Natal. Impedido de entrar pelos seguranças dos Reis Magos, o velho de barbas brancas depressa encontrou outro acesso ao Presépio: nada mais do que... a chaminé! E o lindo cavalinho de pau vindo do Polo Norte foi, de todos os presentes, o que fez as delícias do Menino Jesus.

 

Os meninos do Tojeiro (2º e 3º Anos) escutaram. Depois da narração, a magia da história inspirou-os na ilustração dos marcadores de livros que levaram consigo.

Para marcar outros bons momentos de leitura!

Nomes e rostos da Tolerância

Na continuidade do dia 16 de novembro, o desafio à reflexão sobre a Tolerância mantem-se, na BE e no hall de entrada da escola, através dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos do 9º Ano, que pesquisaram em torno de algumas das grandes personalidades que tornaram melhor o século XX e o nosso mundo. Sob a orientação da professora de Português  e com a ajuda da equipa da biblioteca, ao longo das últimas semanas, na BE, a informação dispersa e vasta foi-se sintetizando e tornando conhecimento; nomes vazios emergiram da indefinição, para ganharem rostos; datas sem significado marcaram o tempo dessas vidas intensamente vividas.

O conceito de Tolerância, e as palavras que o envolvem, materializam-se, deste modo, através dos exemplos vivos apresentados pelos alunos do 9º Ano.

Agradecemos, de modo especial, a colaboração do ATL, que contribuiu, com a sua criatividade, para abrilhantar esta mostra.

Hora do Conto: O meu vizinho é um cão

No Dia Internacional da Tolerância, que a nossa escola assinalou em grande, a BE reservou a Hora do Conto para as turmas do 5º Ano, com uma obra divertida que a todos deu que pensar: O meu vizinho é um cão, da autoria de Isabel Minhós Martins e Madalena Matoso.

Com a colaboração das leitoras Vera e Beatriz, do 5º A, a história foi revelando as sucessivas personagens que vêm habitar um prédio, vizinhos sempre diferentes, para surpresa da criança narradora, que encontra em cada um um novo amigo. Porém, contrasta com este olhar o olhar dos pais, conduzido pelo preconceito e pela desconfiança. Até que um dia, à frente do prédio, estaciona mais um camião de mudanças: desta vez, não é um novo vizinho que vem habitar o prédio; são estes adultos, que, isolados e incapazes de se integrar, acabam por abandonar a pequena comunidade.

 

Depois do diálogo suscitado pela história, houve ocasião de explorar o conceito de tolerância e, partir dele, dar início ao nosso workshop: cada aluno foi desafiado a desenhar, em traços simples, um rosto humano, de qualquer raça, idade, género ou estilo... Por entre riscos e rabiscos, as surpresas não se fizeram esperar!

 

 

E às janelas do nosso prédio assomaram sorrisos de todas as cores. Uma questão de tolerância.

 

Descobrir os caminhos da escrita

Por falar em escrita, está aí o VI Concurso "Uma História de Natal", com que, em cada ano, a BE de Arazede desafia os alunos do 2º e do 3º CEB a criarem uma narrativa inédita e original. Ao longo deste mês de novembro, aqui fica o desafio: deixem-se guiar pela imaginação e a sensibilidade e descubram esse outro caminho para a leitura, que é afinal a escrita.

 

 

 

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Escrita criativa - uma outra forma de aproveitar a BE

A Beatriz Costa, do 5º A, utilizadora habitual da BE, deu asas à imaginação e, num momento livre, escreveu e ilustrou o texto que aqui postamos. Com este belo exemplo, deixamos o desafio a outros pequenos "escritores" da nossa escola, esperando partilhar com a comunidade os seus momentos de inspiração. 

 

Se eu fosse uma abelhinha

Se eu fosse uma abelha voava de alegria. Ia de flor em flor e chupava o pólen das flores. Só podia criar os meus filhos se lhes desse alimento.

Eu fazia o mel para as pessoas porem no chá, no pão ou noutro tipo de alimento. Outras vezes, estava calor, ia picar as pessoas se me fizessem mal. Na Primavera ia às ameixoeiras chupar o pólen das suas flores branquinhas como a neve.

Eu também tinha uma casa muito elegante. A casa por dentro era toda amarela e dava-lhe o nome de colmeia. Era eu que fazia o mel.

Só podia ter filhos se comesse muito, mas muito mel. E quando as abelhinhas bebés nascessem éramos uma família muito alegre. Essas abelhinhas andavam sempre atrás de mim. Essas abelhinhas também me ajudavam a fabricar o mel e a chupar o pólen das flores.

Era uma abelhinha esperta e arranjava as flores da seguinte maneira: saía de casa com a minha grande família e ia aos jardins dos humanos, punha os pés no chão e arrancava algumas flores. Mas só arrancava uma flor de cada cor, para as colocar no meu jardim para ele não ficar com flores repetidas. Assim, já não ia ao jardim dos humanos, porque tinha um jardim com as flores que precisava, podendo tirar delas o pólen.

Depois de eu ter o mel feito ia lá um homem ou uma mulher com um frasco, para tirarem o mel, para o levarem para suas casas. Mas… os humanos teriam de ter muito cuidado para não lhes picar…

Beatriz Costa, 5ºA, nº4

"O historiador detetive"

O mês de outubro lembra-nos o universo das bibliotecas escolares e as imensas possibilidades que elas oferecem. Saber aprender, pesquisar, localizar e selecionar a informação, transformando-a em conhecimento, foi o principal objetivo da atividade preparada entre a BE e a disciplina de História e Geografia de Portugal (6º Ano) - "o historiador detetive". Ao longo desta semana, cada turma esteve na BE para uma sessão prática em torno da pesquisa biográfica em suporte livro, sobre quatro figuras históricas do século XVIII português: D. João V, D. José I, Marquês de Pombal e D. Maria I. Os alunos comprovaram que a pesquisa sobre um assunto através de diferentes obras se torna mais completa, pois cada uma oferece aspetos distintos. O importante é saber encontrá-los e perceber a sua pertinência.

 

Esperamos que os nossos "detetives" do 6º Ano tenham descoberto mais sobre estas figuras da História de Portugal e apliquem esta experiência a outras disciplinas e desafios.

Em outubro, na BE...

Por cá, o Mês Internacional das BE abriu caminho ao prazer de contar, de escutar, de ler e de ver. Entre passado e presente, interrogando o futuro, começámos pelo desafio de conhecer algumas histórias da História, a propósito da Peste Negra e de outras epidemias que continuam a ameaçar a vida humana.
Mas, a par dos factos históricos, também a fantasia e a criatividade nos permitem falar de saúde. Hoje, Dia Mundial da Alimentação, estiveram na BE os alunos da Educação Especial (C.E.I.), para, também eles, refletirem sobre o tema. Através da divertida obra de José Fanha O dia em que a barriga rebentou, relembraram algumas regras essenciais para uma alimentação saudável, numa animada conversa entre alunos e professoras no que toca os bons e maus hábitos alimentares. Do mundo dos "Bisnaus" à realidade da alimentação, os nossos jovens selecionaram imagens de "alimentos saudáveis" e de "alimentos perigosos" e preencheram o painel com que, nos próximos dias, desejamos sensibilizar a comunidade para a importância da alimentação.

 

Histórias da História

A começar o mês de outubro, Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, a BE e a disciplina de História dão início à iniciativa “Histórias da História”, com a qual iremos propor desafios bastante interessantes aos nossos leitores. A partir da leitura, na aula de História, de um excerto narrativo literário ou da visualização do excerto de um filme acerca de um  determinado acontecimento  histórico, desafiamos os alunos à leitura da obra  ou à visualização do filme na íntegra; à resolução de um pequeno questionário; à pesquisa e divulgação de ilustrações dos factos narrados ou à pesquisa de outras narrações da atualidade, relacionadas com aqueles factos/ problemas (divulgadas como “Notícias do Mundo Atual”). O livro iniciado na sala de aula poderá proporcionar ainda alguns momentos de leitura em voz alta na BE.

São histórias que a História conta, inspirando a ficção literária ou o cinema e despertando sempre diversos saberes e curiosidades que poderão enriquecer a cultura geral dos nossos alunos. Começamos com o século XIV, que o 8º Ano está a explorar nas aulas de História. O tema é "A Peste Negra: no passado e na atualidade". Ponto de partida: O Ano da Peste Negra, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada (Coleção "Viagens no Tempo" da Ed. Caminho). Do passado, relatado nas páginas do livro, à atualidade, recentemente ameaçada com a notícia de novos casos de Peste - vamos saber mais. O desafio está lançado! 

De volta à BE

Todos enconstados nas estantes, coloridos e tagarelas, os livros da BE palpitam por um leitor curioso que os escolha... A BE está ao dispor dos leitores. Entrem! E levem um livro convosco!

Neste recomeço, desejamos a todos um ótimo ano letivo.

A BE tem muito para dar aos seus utilizadores... Contamos com a colaboração de todos para a tornar cada vez melhor.

 

Boletim da BE

Já está aqui a edição de junho do Boletim da BE! Boas leituras!

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Histórias e Memórias

Esta tarde, a BE recebeu uma vista muito especial: Vitória Ivo trouxe até nós as suas memórias das paisagens e das gentes de Moçambique, onde foi professora durante 25 anos. A sua vida tem sido uma longa viagem: começou a ensinar em Arazede, quando era ainda muito jovem. Largos anos depois, regressou e aqui permaneceu até hoje. 

Foi um prazer ouvir as suas histórias ("verdadeiras", como fez questão de frisar), intensamente vividas e guardadas para sempre. Como a do homem que aprisionara a chuva e teve que ser denunciado e preso, para que as nuvens pudessem, enfim, derramar-se sobre a terra sequiosa... Como a do leopardo que, uma noite, arranhou meigamente a porta de casa da professora... Ou a dos macacos, tão engraçados, que sabiam abrir as portas e, um dia, se deliciaram com um pão de ló que encontraram sobre a mesa da sala... Ou a das enormes e assustadoras cobras, capazes de engolir cabritos inteiros... Ou a das frutas gigantes, de cores vivas...

Seduzidos, os meninos da EB1 do Viso, que vieram hoje à BE, escutavam, como se um filme se desenrolasse diante dos seus olhos. Do que mais gostaram foi dos animais. Aos poucos, as perguntas ávidas sucederam-se, e a professora voltou, como nos velhos tempos, a ver braços no ar. E a verdade é que ainda não perdeu o jeito!

Memórias de África, de Vitória Ivo, é uma obra que faz parte das estantes da BE. Mas conhecer as personagens, os lugares e as aventuras das suas páginas, pela voz da autora e protagonista, foi uma outra forma de ler: foi uma leitura viva.

O nosso agradecimento a Vitória Ivo por tudo o que partilhou connosco. Ficamos à espera da sua próxima visita!

Banco Municipal de Manuais Escolares

Solidariedade, Partilha, Proteção do Ambiente são alguns dos valores que este projeto municipal procura impulsionar, através do Banco de Manuais Escolares. Trata-se de uma iniciativa da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho que conta com a colaboração das Bibliotecas Escolares do concelho e pretende contribuir para a partilha e a reutilização dos manuais escolares, rentabilizando melhor o seu uso. Quer no contexto da atual situação financeira, que traz dificuldades acrescidas a muitas famílias, quer do ponto de vista ambiental, este projeto poderá fazer a diferença. Para isso, contamos com a adesão dos nossos alunos e dos Encarregados de Educação.

A doação dos manuais pode ser feita até 15 de julho, na Biblioteca Escolar.

Regulamento do Banco Municipal de Manuais Escolares:

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Vamos falar de profissões: uma incursão pelo mundo do trabalho

No seguimento da reflexão em torno da orientação vocacional, recentemente proporcionada aos alunos do 9º Ano, a BE organizou um breve encontro entre estes alunos e alguns membros da comunidade que, tendo uma vida profissional (ou estando a preparar-se para ela), vieram falar sobre as profissões que abraçaram. Entre nós, tivemos hoje a D. Edite Santos, Auxiliar da Ação Médica no Hospital Rovisco Pais, na Tocha (mãe do José Rodrigues, do 9º D ), a Enfermeira Gina Pessoa, do Hospital dos Covões, em Coimbra, nossa ex-aluna (irmã da Ana Pessoa, do 9º B), e o Guilherme Silva, estudante de Economia da Universidade de Coimbra, igualmente nosso antigo aluno (filho da Assistente Operacional da BE, D. Isabel Jesus). A ideia foi trazer à BE familiares ou amigos dos nossos alunos, a fim de os fazer pensar sobre a realidade do mundo do trabalho, as responsabilidades inerentes à vida profissional e, sobretudo, a importância da formação, inicial e ao longo da vida.

Os testemunhos dados pelos nossos convidados foram acompanhados atentamente pelos alunos do 9º Ano, que conheceram episódios do quotidiano de um Hospital, pela perspetiva das profissionais presentes, e as  razões pessoais que têm orientado as escolhas do nosso futuro economista. Como ideias essenciais, foi frisada a necessidade de escolher conscientemente, sem ignorar a vocação pessoal de cada um; o valor das experiências e aprendizagens que, desde a adolescência, podem ajudar-nos a crescer;  o sentido de responsabilidade na gestão do estudo e da diversão, sem perder de vista o objetivo profissional que se persegue.

Foi uma sessão muito interessante e enriquecedora, com que esperamos ter dado mais uma achega à reflexão vocacional dos alunos do 9º Ano desta escola. Agradecemos aos nossos três convidados a generosa colaboração.

Saber pesquisar, pesquisar para saber

O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, a 23 de abril, inspirou uma atividade prática que teve hoje a última sessão e que foi destinada às turmas do 7º Ano. Os alunos tiveram oportunidade de refletir sobre os passos mais importantes de uma tarefa de pesquisa e, sobretudo, de treinar essa tarefa. A biografia e a bibliografia de Alice Vieira (Autora do Mês de abril) deu o pretexto para a procura e seleção de informação, quer a partir de livros, quer com recurso à Internet. Tendo como desafio o preenchimento de uma ficha, alguns grupos relembraram a arrumação dos documentos na BE, localizaram as obras de referência indicadas e esclareceram os procedimentos que devem ter na procura da informação que pretendem; outros grupos recorreram a sites previamente indicados e verificaram que "copiar e colar" não é solução, mas que o processo de leitura, seleção e tratamento da informação é semelhante ao da consulta bibliográfica.

Relembrar Abril

A data histórica de 25 de abril de 1974 foi celebrada no nosso Agrupamento e visitou, como habitualmente, a BE. Ao longo dos últimos dias, temos tido em destaque um conjunto de fotografias, notícias, curiosidades históricas, poemas e livros, com que quisemos relembrar a Revolução dos Cravos.

Vale a pena recordar, também, a presença da BE na "Feira do Tempo dos nossos Avós", que este ano se enquadrou no espírito de Abril, realizando-se no passado dia 27. Com a colaboração do ATL, a que agradecemos a inestimável ajuda, na barraca da BE a leitura saiu à rua. Houve "Robertos", representados por um grupo do 6º C, que transformou assim a leitura de O freguês caloteiro (Luísa Dacosta), orientada na disciplina de L. Portuguesa. Pela nossa barraca passou também a "Bela Infanta", romance popular lido em L. Portuguesa e dramatizado pelo Clube de Leitores da BE. 

2012 - Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos

No âmbito desta temática, no passado dia 18 de abril, a BE teve o prazer de receber o Doutor João Gil, da Universidade de Coimbra, que, a convite do professor José Antunes, desenvolveu uma palestra destinada aos alunos do 9º Ano. Numa comunicação que os nossos jovens seguiram atentamente, o Professor João Gil interpelou-os sobre as preocupações com a Energia, abordando o problema do seu consumo e as possibilidades, já em curso, do seu aproveitamento sustentável. De entre vários exemplos que foram relembrados, no que diz respeito às Enegias Alternativas, o Professor apresentou o projeto que está, atualmente, a desenvolver, com uma jovem equipa de investigação, na Universidade de Coimbra. Mas ninguém melhor do que os nossos estudantes do 9º Ano para partilhar aqui o seu feedback desta iniciativa. Em breve, no nosso blogue!

Uma experiência com a BD: grandes e pequenos em interação

Esta tarde, a nossa BE viveu uma experiência mágica. Os alunos do 8º B trouxeram para a Hora do Conto as técnicas da Banda Desenhada, que estão a explorar nas aulas de EV. Hoje, as crianças do 1º e do 2º Anos do Tojeiro tinham à sua espera, na BE, uma surpresa especial:  A Fada Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas (Luísa Ducla Soares) vieram visitar-nos e, das páginas do livro, voaram para os "quadradinhos" que cada aluno do 8º Ano tinha já preparado... Escutada a história e saboreadas os versos, pequenos e grandes artistas entregaram-se ao prazer do desenho. Cada aluno crescido ficou responsável por orientar um pequenino, ensinando truques e ajudando a aperfeiçoar traços, numa cumplicidade admirável.

No fim, os quadradinhos, cheios de cor, foram colocados na prancha que esperava por eles. Fica agora na BE uma nova narrativa desta história de encantar e o testemunho de uma experiência a repetir!