Bem-vindos à Biblioteca Escolar de Arazede! Esperamos pelas vossas visitas...

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Biblioteca Escolar

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A magia da BD

Recebemos hoje na BE o autor de Banda Desenhada Hugo Teixeira, que veio partilhar com os nossos alunos do 5º, 6º e 7º Anos a paixão que, desde miúdo, dedica a esta arte. Autodidata, Hugo Teixeira tem vindo a apurar o seu próprio estilo e, ao longo de cada sessão na BE,   foi desvendando os pormenores do seu trabalho, desde os traços simples que nascem com uma nova ideia, uma nova personagem, até à complexidade das cores e formas que se harmonizam e fazem progredir a narrativa.
Contou-nos que adora desenhar e, quando surge a inspiração, não resiste a transpor para o papel as imagens que o invadem, nem que seja para um pedaço da "toalha" sobre a mesa do café, ou para um dos seus blocos de notas, cheios de rabiscos preciosos... e nem sempre partilháveis!
Mahou na origem da magia (a sua mais recente obra, que construiu em coautoria com Ana Vidazinha) foi o livro que permitiu conhecer esse processo, contado pelo próprio autor. Folheando as suas páginas cheias de cor e de ação, Hugo Teixeira selecionou alguns elementos, para explicar o percurso que leva, em cada prancha, ao resultado final.

 
Em traços rápidos, o artista demonstrou a importância de algumas técnicas,  desafiado pelas folhas em branco ao seu lado. Explicou, por exemplo, a eficácia dos balões que marcam a transição entre vinhetas, ou da represenção visual do espanto de uma personagem a finalizar uma prancha, suscitando a curiosidade do leitor.
 
A exuberância da natureza e da sua profusão de cores atravessa as páginas de Mahou na origem da magia e, talvez por isso, houve entre o público quem perguntasse se o facto de ter nascido em Amarante tem influenciado a maneira como o autor vê a realidade e a desenha. E, sem dúvida, Hugo Teixeira confirmou esse amor pela natureza e pelas cores terra que talvez nasça desse ambiente que marcou a sua infância e juventude.
Foi, de resto, na infância e, mais claramente, na adolescência que ele sentiu surgir a paixão pela BD, desde os tempos em que devorava as histórias aos quadradinhos da Disney ou do Astérix e em que começou a esboçar os seus próprios desenhos. Tal como alguns dos nossos alunos, que gostam igualmente de desenhar... e quiseram surpreender o autor com os seus desenhos em BD. 


Hugo Teixeira produz atualmente para o público juvenil e este seu livro é o primeiro volume de um ciclo, cuja continuação surgirá em breve num novo livro que está já na forja. Mas, como se frisou no diálogo entre o autor e o público da 2ª sessão, a BD não está apenas reservada à infância e à adolescência, nem as suas histórias são forçosamente simples e superficiais. Pelo contrário,  esta forma criativa e complexa de comunicação pode adaptar-se a todas as idades e cruza-se, certamente, com outras artes.
E, acima de tudo, a BD é magia!

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Texto vencedor do concurso "Uma História de Natal"

O texto da Magda Reis, do 6º B, foi o premiado do VI concurso "Uma história de Natal" deste ano. Na sessão de entrega do prémio, a Magda leu a sua história, que agora partilhamos com os nossos leitores.

Por que é que o Natal é todos os dias…
Estávamos a um mês antes do Natal e o Simão estava ansioso que ele chegasse.
Ele queria dezenas de coisas, era um computador, eram jogos, coisas que os rapazes gostam. Faltava muito tempo, mas ele quis adiantar-se a fazer a carta ao Pai Natal.
Era uma manhã de segunda-feira, o Simão levantou-se, tomou o pequeno-almoço e perguntou à mãe:
– Mãe, por que é que o Natal não é todos os dias?
– Ó meu querido filho! O Natal em nossa casa é todos os dias!
– Mas, mãe, eu não recebo prendas todos os dias. Por que é que dizes isso? – exclamou ele.
– Lá por tu não receberes prendas, não quer dizer que o Natal não seja todos os dias!
Mas estava difícil, o Simão perceber que lá por considerarem todos os dias Natal em sua casa… O que ele queria era só receber prendas!
E a mãe disse:
– Vá, Simão, come lá os teus cereais com leite para ires para a escola, é que o João deve estar lá fora à tua espera, depois acabamos esta conversa.
Ele foi, mas ficou a pensar na conversa que teve com a mãe. Saiu à rua e o amigo estava à sua espera. O Simão comentou o assunto de casa com o João, de o Natal para a sua mãe ser todos os dias. O João também ficou um pouco confuso com isso, pois tinha a mesma ideia do Simão, que para ser Natal todos os dias tinha de se receber prendas.
Foram para a escola e o Simão perguntou à professora Maria, que era de Português:
– Professora, a minha mãe disse que o Natal na minha casa é todos os dias… Porquê?
– Essa é uma boa pergunta! Aposto que os teus colegas também não sabem… Olha, espera um pouco, deixa-me escrever o sumário, que já vamos esclarecer essa questão.
Ele foi para a sua carteira, ao lado do João, e a professora falou para toda a turma:
– Meninos! O Simão fez-me uma pergunta a que acho que ninguém consegue responder. Vem cá fazer a pergunta aos teus colegas, Simão.
– Olhem, a minha mãe disse que o Natal em minha casa é todos os dias, mas eu não percebo, porque o Natal é para receber prendas e acho que aqui ninguém recebe prendas todos os dias, pois não?
E a turma toda respondeu que não, só recebiam uma vez por outra e no Natal.
A professora explicou que o Natal é uma comemoração muito especial, em que deve haver alegria e felicidade.
– O que a tua mãe quer dizer é que a tua família está sempre unida e que é uma família muito feliz. Finalmente o Simão e o resto da turma tinham percebido que “Natal todos os dias” quer dizer que a família deve estar unida e não é preciso receber prendas todos os dias, pois a união e a compreensão familiar é a maior felicidade.
Entretanto tinha acabado a aula e todos ficaram a perceber tudo. Chegou o final do dia, o Simão foi para casa e contou à mãe que já tinha percebido o assunto que discutiram de manhã, e ela ficou contente por ele ter ficado esclarecido.
Passou a semana e o Simão, sempre ansioso que chegasse o Natal. Até que chegou a manhã do dia 24 de dezembro, ele pensava que recebia logo as prendas, mas a mãe explicou-lhe que era só à meia-noite (véspera de Natal).
Já só faltava um minuto para a meia-noite em ponto e… DING DONG, tocou o sino da igreja. O Simão queria ver o que ia receber, se era o que ele tinha pedido ao Pai Natal. E assim foi: recebeu um computador e muitos jogos para a playstation. Ele ficou muito feliz com o que tinha recebido.
Mas ficou a dar valor à união e compreensão familiar…
Magda Reis, nº 8 – 6º B

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