Os contos tradicionais voltaram a inspirar os alunos do 2º CEB, que escreveram na aula de Português, também eles, textos de sabor tradicional... Aqui ficam dois exemplos!
A abelha e
a borboleta
Era uma vez uma borboleta chamada
Manuela. Ela gostava muito de dançar, cantar e esvoaçar pelos campos floridos.
Enquanto a abelha Rita transportava o pólen das
suculentas flores para fazer o mel para o outono, a borboleta brincava com as
flores e namorava com o girassol.
Quando a Rita via a Manuela e o girassol dizia-lhes:
-Namorem, namorem… O outono está a chegar e o frio aproxima-se.
Quero saber como é que vocês se vão alimentar. Passam o tempo a divertir-se e
não recolhem nada!
Disseram estes ofendidos:
-Preocupa-te com a tua vida, que nós preocupamo-nos
com a nossa!
-Está bem. Depois não digam que não vos avisei -
respondeu a abelha Rita.
Passados alguns meses, chegou o outono. Estava a
abelha Rita dentro da sua colmeia, muito descansada, quando ouviu o som da sua
campainha.
-Quem será a esta hora?! - exclamou.
-Sou eu, a borboleta Manuela! Por favor, deixa-me
entrar! -respondeu um pouco aflita.
A abelha Rita disse, suspirando:
-Ah! Não me digas que estás sem comida e vieste bater
à minha colmeia para me pedir alimento… Será que estou errada?
-Não estás errada. Peço desculpa por não ter ouvido os
teus conselhos, mas agora estou arrependida por não ter trabalhado. Podes dar-me
um pouco de alimento, por favor?!
-Está bem, mas para a próxima vai trabalhar para os
campos. Toma este pote de mel, deve chegar para algumas semanas. Depois, terás
de pedir a outra abelha, eu já não te dou mais oportunidades.
A borboleta ficou eternamente agradecida e jurou que
no próximo ano iria trabalhar e ajudá-la a carregar o pólen.
A moral
desta história é tão clara como a água: é nos momentos de aflição que se
distinguem os verdadeiros amigos. E também existe outra moral nesta história:
primeiro o dever e depois o prazer.
Andreia Cavaleiro-6ºA
Inês Félix-6ºA
Vítor Badlo-6ºA
A galinha dos ovos de
chocolate
Há muito, muito tempo, na Quinta
dos Sobreiros, viviam dois camponeses que eram pobres.
Um
dia, a camponesa descobriu que a sua galinha punha ovos de chocolate e contou
ao marido, que ficou entusiasmado por ter uma galinha muito especial.
De
imediato, decidiu chamar os jornalistas que invadiram a quinta.
A galinha ficou revoltada e chamou os animais
para atacarem os jornalistas, que fugiram com grande aflição.
Depois agradeceu a todos os animais,
principalmente ao seu amado galo.
A
cadela e o cão estavam muito felizes por terem ajudado a galinha, pois eram
muito convencidos tal como o gato, a gata, o cavalo e o boi.
Após
este acontecimento, o camponês, furioso, tentou matar a galinha, esperando que
ela tivesse ovos de chocolate dentro de si, mas esta fugiu apressadamente e foi
avisar todos os animais que tinham de fugir com ela para outra quinta, porque o
camponês queria matá-la.
Na
sua nova casa, na Quinta do Vale, a galinha e o galo tiveram pintainhos, também
especiais como a sua mãe.
O
gato e a gata tiveram um gatinho muito bonito e a cadela e o cão tiveram uma
ninhada de cachorros.
Passado
um ano, o camponês da Quinta dos Sobreiros, desgostoso com a fuga dos animais,
adoeceu gravemente e faleceu.
Algum
tempo depois os animais souberam da notícia e voltaram para a Quinta dos
Sobreiros, onde viveram muito felizes com a camponesa, que era muito bondosa e
honesta.
Luana Reis-6ºA
Lara Ribeiro-6ºA
Diana
Pereira-6ºA